








SOBRE A BIIENAL
XV BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ
A Bienal Internacional do Livro do Ceará, ao longo de 15 edições, vem se consolidando como um dos mais importantes eventos culturais do gênero no país e já tem lugar cativo na agenda literária estadual e nacional.
Realizada em Fortaleza, de 04 a 13 de abril de 2025 no Centro de Eventos do Ceará, a Bienal é uma iniciativa do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), com o apoio do Ministério da Cultura (Minc), através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.
A Bienal ofertará ao público atrações de natureza artística e literária, contemplando palestras, mesas redondas, conferências, oficinas, contações de histórias, lançamentos de livros e outros eventos literários, além de apresentações com artistas de reconhecimento, nacional e internacional, combinando uma programação democrática e gratuita, que atenda a um público plural-Infantil, juvenil e adulto.
O evento caracteriza-se pela visibilidade na mídia e grande mobilização social, educacional e econômica. Durante os dez dias da Bienal, promovem-se encontros para ouvir opinião da sociedade e entidades envolvidas com a implementação de políticas públicas para o livro e a leitura; articula-se o fomento e a democratização do acesso ao livro e à leitura com secretarias da educação, estadual e municipais, e com escolas particulares e dialoga-se com o mercado, representado por editores, livreiros, distribuidores e autores Independentes.






TEMA / CONCEITO
O tema “Das fogueiras ao fogo das palavras: mulheres, resistência e literatura” é um presente que ilumina diversas possibilidades de expressões, pluralidades dialéticas do campo literal com relevos incontáveis de vozes que se conectam por meio do tempo e do espaço, ressignificando narrativas, rompendo silenciamentos e reafirmando a potência da escrita como ferramenta de transformação e resistência.
Mima Renard (1692), Ursulina de Jesus (1754), Maria da Conceição (1798), Tybyra (1614) tiveram suas vidas ceifadas. Essas mulheres, ‘incriminadas’ pela Inquisição e pelo preconceito, são um retrato em chamas da constante perversidade que se comete contra as mulheres desde sempre. Negras, indígenas, exiladas, curandeiras – elas são a marca de uma linhagem de mulheres sacrificadas, mas que têm, na figura de outras incandescentes, a possibilidade de ressurgir, resistir e usar agora o fogo das palavras para fazer valer as suas vidas.

